Encarregada que fui da difícil tarefa de fazer a reportagem fotográfica da Queima da Fitas de Vila Real, lá rumei eu, no passado dia 22 de Abril, à Bila.
Depois de três horas de viagem, lá cheguei à dita cuja, onde me dirigi à casa do Joe, Estronca, Bento, Timi, Tony e afins. Não estava ninguém. Tinha ido tudo ver o futebol (POOOOOOOOOORTO!).
Entrei na mesma e quando os moços chegaram (diga-se Joe, Diogo e Jorge "primo do Diogo") lá fomos jantar ao Restaurante "O Canarim", mais conhecido por "o restaurante em frente ao Mantas, antes da bomba" ou "o restaurante onde o Zé gamou uma torneira, aquilo começou a jorrar, o soalho começou a levantar, e os donos vieram pedir por favor para devolvermos a torneira". O jantarito estava bom (adivinhem: lombinhos de porco com cogumelos), as azeitonas também, e a receita ainda melhor (docinha!). Além dos atributos da bebida, o seu consumo foi ainda encorajado pelas 37 "Imaculadas" cantadas pelos gajos da mesa ao lado, pelo restaurante fora, ao longo do jantar!
O Diogo gostou muito desta santinha!
Como só saímos de lá às tantas, fomos directamente para o recinto, logo ali ao lado e por isso, com muita pena minha, nem fomos ao Pioledo (buá!). Ao lá chegar, e depois das quinhentas pessoas que estavam na fila e depois de ricos 8 euros gastos, começámos (ou melhor continuámos) o consumo. E quem são as primeira pessoas que lá encontro, mesmo em frente à nossa barraquinha, quem? Os teixeiras! Mas esses não tiveram direito a foto, não desta vez!
Ao som de Micro Audio Waves e dos The Gift, lá fomos emborcando, às vezes de graça, outras vezes não, às vezes sozinhos, outras vezes bem acompanhados! Resumindo, o percurso foi:
barraca de MedVet,
barraca de Mecânica,
barraca de Electro,
barraca de Desporto, barraca de MedVet, barraca de MedVet, barraca de MedVet, barraca de MedVet....E lá fui encontrando muitos amigos....
As outras são para quem as quiser.... Só queria ainda acrescentar que o Gonçalo com o seu cabelo loiro e os seus olhos azuis era o gajo mais moreno de lá , que é sempre bom encontrar gajos que já acabaram o curso há mais tempo que nós (dá-nos o estímulo para lá voltar), e que finalmente o Ricardo ficou com os olhos abertos numa fotografia!
Um dos momentos altos da noite foi quando eu andava meia perdida nas Toi toi à procura dos meus amigos, começa uma música, daquelas conhecidas dos The Gift e oiço um gajo dizer:-"Ei, esta é que é gira! Esta é que é gira!". Eu olho, para ver quem era o rapaz com tamanha sensibilidade para os The Gift, e, para meu espanto era um dos Teixeiras, que quando deu conta que eu tava ali ao lado, corrigiu com um ar sarcástico: -"A música! Esta música é que é gira!", repetindo isto quinze vezes! Que saudades que eu tinha destas coisas!
Outro dos momentos altos da noite foi quando, apanhei com restos de porrada (afinal a culpa não é tua, Jorge Leite!), que me fez bater com a seringa no lábio, a fez cair ao chão (cheiinha!) , e ainda me tira a outra mão do bolso fazendo saltar umas quantas moedas (raio de prejuízo!)!
De resto, a animação era constante, embora a música não fosse das melhores!
Devem estar a pensar que só encontrei amigos homens porque quis, mas na verdade, quando encontrei as primeiras mulheres já passava das cinco da manhã!
E pronto, lá fomos varridos por volta das seis e meia da manhã e fomos para casa fazer torradas!
As caras não enganam!
No dia seguinte, almoço no MacDonald´s (não pudemos ir ao Shopping porque o Diogo tinha as calças todas cagadas!) e passeio nas margens do rio Córgo.
Deixem-me dizer que Vila Real mudou, a qualidade de vida subiu (o rio é que continua sujo!), como podem constatar pelas fotos do novo espaço de lazer vilarealense!
P.S.: Mais uma vez foi muito bom voltar a Vila Real e ser recebida por toda a gente, sem excepção, de sorriso nos lábios e de braços abertos!
P.S.II: Gajas voltem! Isto sem vocês não tem metade da piada!
P.S.III: Marta, tem cuidado, volta depressa!